quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mês de Junho é mês de........

.......Copa do Mundoooooooooo!!!!!!!!!!!

Durante os dias que antecedem a abertura da copa e o jogo da seleção canarinho, farei um breve relato das conquistas brasileiras e das maiores derrotas, além dos outros jogos emocionantes.

Pra começar Brasil X Uruguai (1950 - Maracanazzo)

Dizem que essa é a maior derrota brasileira em copas batendo até a eliminação daquela seleção mágica de 1982. Também pudera, uma copa jogada e perdida em casa, em pleno Brasil, no estádio do maracanã.

O jogo da final o Brasil podia empatar que seria o campeão daquele ano. Duas combinações de resultados a favor, no Brasil, oras a festa estava armada. Mas, e sempre tem um mas, do outro lado estava a seleção uruguaia, primeira campeão de copas do mundo, no ano de 1930, e eis que o inimaginável aconteceu:

16 de julho - o Brasil saiu ganhando, 1 X 0, mas o Uruguai virou o jogo e acabou levando o bicampeonato, para a frustração de 200 mil pessoas que aquele dia estava presente no estádio do Maracanã, construído para a realização da Copa do Mundo.

Acerca do acontecido, Jules Rimet, presidente da entidade máxima do futebol - FIFA, escreveu:

"Ao término do jogo, eu deveria entregar a Copa ao capitão do time vencedor. Uma vistosa guarda de honra se formaria desde a entrada do campo até o centro do gramado, onde estaria me esperando, alinhada, a equipe vencedora (naturalmente, a do Brasil). Depois que o público houvesse cantado o hino nacional, eu teria procedido a solene entrega do troféu. Faltando poucos minutos para terminar a partida (estava 1 a 1 e ao Brasil bastava apenas o empate), deixei meu lugar na tribuna de honra e, já preparando os microfones, me dirigi aos vestiários, ensurdecido com a gritaria da multidão".

Aconselhado a descer devagar a escada até o vestiário, Jules Rimet ia acompanhado por delegados da FIFA, dirigentes brasileiros e guardas armados com a missão de proteger a taça de ouro.

"Eu seguia pelo túnel, em direção ao campo. A saída do túnel, um silêncio desolador havia tomado o lugar de todo aquele júbilo. Não havia guarda de honra, nem hino nacional, nem entrega solene. Achei-me sozinho, no meio da multidão, empurrado para todos os lados, com a Copa debaixo do braço"

Jules Rimet não conseguiu entregar a taça e decidiu se retirar. Mas logo depois voltou e Obdulio Varela recebeu a taça. Rimet disse: "Estou feliz pela vitória que vocês acabam de conquistar. Cheia de mérito, sobretudo por ter sido inesperada. Com minhas felicitações".

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